POETA NA CONTRAMÃO.

Materializo meus versos no teclado

Todos os manuscritos foram ao chão

Nunca suportei reler nenhum verso

Que já vivia no coração

De personalidade contraditória

Escondia o romantismo atrás da mulher moderna

De fora ninguém suspeitava

Que a mulher ousada abrigava uma poeta.

A maturidade permitiu-me a auto-exposição

Uni palavras sem nexo e sem medo

Assumi meu romantismo na contramão

Exponho sonhos, vísceras, emoções.

Incoerente, é viva a minha poesia.

Nasce na alma e veste-se de ilusões.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 07/03/2008
Reeditado em 07/03/2008
Código do texto: T891765
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