DEPOIS DA CHUVA A BONANÇA 
 
Grita o trovão em altos brados,
raios e relâmpagos anunciam a tempestade,
as nuvens que eram brancas ficam negras.
Em pleno dia escondeu-se a majestade.
 
A brisa calma transformou-se em ventania,
lá vem a chuva, é melhor se proteger.
O vento joga a água fria na vidraça,
é como um pranto que eu vejo escorrer.
 
Tudo é cinzento, o céu inteiro fica sem cor,
olho lá fora, a flor implora, tomba no chão,
corre ligeira a correnteza levando a flor,
a natureza chora inteira na escuridão.
 
Depois das lágrimas, tudo se acalma, 
chega a bonança.
A água rega, crescem as plantas,
 vem abundância.
O céu em cores abre um sorriso, 
outra esperança.
A terra gira, repete o ciclo, 
perseverança!
 
Renato Paes
Set/08
 
 
 
 
Renato César Nunes Paes
Enviado por Renato César Nunes Paes em 08/03/2008
Reeditado em 25/03/2009
Código do texto: T893083
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