Explosão!

Tal fênix sempre volto das cinzas... Refaço-me para atestar que sim, sou ave rara e arisca,faço meu ninho sempre muito no alto, é a maneira que tenho de me preservar dos predadores!

Renasci com o vento,

Renasci das cinzas de mil pensamentos.

Osculando o acaso sem medo,

Coabitando com o vento...

Revivi o ápice de nosso momento.

Meu cálice transborda,

Meu líquido te molha o rosto, os lábios,

Seiva do meu corpo,

Doação do meu gozo,

Para fertilizar teus instintos de macho.

Demarcando teu ninho em mim,

Minha ave temporã.

Colossal o encontro de nossos corpos.

Meu côncavo e teu convexo,

Nossos francos entrelaçados,

Nos leva ao mundo de prazer.

União de astros opostos,

Num movimento galáctico de corpos

Saio de minha órbita,

Capturada por tua gravidade

De magnéticos versos,

Que enlaçam meu sentimento,

Num místico rítimo,

De idas e vindas, idas e vindas...

Fluídos, vidas, num calidoscópio de cores!

Renasci do ontem,

Voltei ao passado.

Mudando o curso de minha história,

Em nome de um sonho!

Em nome, de um homem...

Um amor, nascido da colisão

De corpos perdidos no cosmo dos pensamentos,

Fazendo nascer dessa explosão,

A ilusão em forma de sonhos,

Descritos em linhas de amor,

Transformadas em versos.

Observadora
Enviado por Observadora em 10/03/2008
Reeditado em 07/01/2015
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