Alma liberta

Asas abertas,

a alma aponta

para o infinito.

Não há gritos,

nem sons aflitos.

Apenas o silêncio

da tarde que cai

e com ela se esvai

a última réstea de luz.

A alma, então

levanta vôo

na imensidão.

Sente a brisa

em suas asas,

solta o riso

que ecoa

nas planícies

e nas casas.

Sobrevoa, sorrateira

seu próprio corpo,

agora também livre...

É toda esperança,

é toda mudança,

tem a face da felicidade

pela vida inteira...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 11/03/2008
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