DO RIO DA POESIA

É tão frio teu coração quanto esse fogo

E o fogo para mim é só saudade

Teu calor me abandonou... ontem à noitinha

Com a fogueira que terminou um pouco tarde

Somos rios que não se encontram na descida

Eu sou poeta e você é poetisa

Somos partes de uma história mal vivida

Entre as curvas do caminho dessa vida

E entre as curvas do caminho não há fogo

Entre nós somos só meras metades

O amor que nos queimou agora é jaz

E pelas curvas desse rio há só saudade

Até o dia em que desaguarmos em pleno mar

Como poeta e poetisa... a nos amar!

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 12/03/2008
Reeditado em 29/01/2009
Código do texto: T897475
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