A POETA ADORMECIDA
Entorpecida e adormecida
Entorpecida e adormecida
Por uma vida vazia
Mal vivida e triste
Cansada e sofrida
Ganhei seu beijo
Então em um lampejo
Graças ao seu cortejar
Pude voltar a amar
Lembrei o prazer de escrever
Parei de sofrer
Pelas linhas derramei
As lágrimas que guardei
Enquanto permaneci
Com a vida por um fio suspensa
Me esquecendo por um tempo
Perdida um uma névoa
Em uma noite escura e densa