Velha casa, rosas e poesias!

Um vento frio corria entre a varanda

No jardim, rosas de múltiplas cores

No peito um coração corre, não anda

Pulsa como quem não vive sem amores

Naquela velha casa preservada pelo tempo

Abrigava agora a melhor poesia do mundo

Aquela que não é concebida por passatempo

Pois esta poesia toca bem dentro, lá no fundo

Fala de amores, jardins mágicos e suas flores

Sonhos alados, brisas insistentes e paixões

Todos assim, meticulosamente provocadores

Neste nosso universo repleto de refrões

Internamente um misto de desejo e medo

A percorrer a espinha como um arrepio

Um louco desvendar de um segredo

Que caminha junto com o vento frio

Na mente, palavras e frases feitas ao léu

Termos que teimam em surgir de repente

Mas nenhuma a te socorrer de modo fiel

Parecem ter te abandonado fortuitamente

Emoções puras em estado latente

Muitas delas ainda por se desvendar

Mas por hoje só mais um poema carente

Que tua alma em verso teima ocultar

Marcelo Scot
Enviado por Marcelo Scot em 17/03/2008
Código do texto: T905393
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