PADECENDO NO AMOR

Escutai seus olhos

Enterrados na mirada

Do que está na alvorada

O que amanhece

Por vezes anoitece

E não mais resplandece

como crê

Então, se esvai

Nada por onde estás

E que isto forme

Aguardando clamor

Permanecendo alados

Tendo assim o perdão

Gasta no voz

Sussurra na respiração

Grita como coração

Enquanto limpa seu rosto

O orvalho profundo do seu ser

Renata Souza
Enviado por Renata Souza em 19/03/2008
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