PADECENDO NO AMOR
Escutai seus olhos
Enterrados na mirada
Do que está na alvorada
O que amanhece
Por vezes anoitece
E não mais resplandece
como crê
Então, se esvai
Nada por onde estás
E que isto forme
Aguardando clamor
Permanecendo alados
Tendo assim o perdão
Gasta no voz
Sussurra na respiração
Grita como coração
Enquanto limpa seu rosto
O orvalho profundo do seu ser