SAUDADE
Foi-se enquanto em nada
O que pudera ser
Na vida em pleno eu viver
Cantados, semeios
Portanto, nas mesmas
Enquanto estejas
É verdade
Não há de querer
Nem poder
Eu sou pálido
Pávido, enxuto
Em rosto justo, despunho
Ah! Que na quimera
Venhas, por nada
Onde estivera
Sublime, as ondas
E vais ao centro
Varrer o esquerdo
Tão certeiro, quanto meio
O desejo profundo do peito