CORTESÃS

Cortesãs

[ Carlos Boscacci

Oh! Mulheres que sois rosa de brancura *castas,*

Vossas vidas são repletas de amargura

Vossas almas tão devassas,

São vós flor de essência mais impura.

Ah. Pobres Cortesãs,

Que vida, que destino triste!

São mulheres vãs,

Em suas vidas felicidade inexiste.

Ah! Pobres mulheres de vida dura

Pobres almas insensatas,

Que vagueiam pelas ruas da cidade.

Mas escutem, ó pecadoras Cortesãs

Não esperem de ninguém lamentações e piedade.

E as feridas de vossas almas não têm cura.

* Nota: buscou-se estabelecer uma contradição no início do poema, com a expressão `´ sois rosa de brancura castas`` - mas não se quis com isso de forma alguma tirar o nexo do poema. Também peço comentários sobre essa contradição. (Carlos Boscacci)

Carlos Boscacci
Enviado por Carlos Boscacci em 20/03/2008
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