A plantonista!

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Plantonista...

Cujo nome é solidão!

Deveras desocupada!

Pelo sim e pelo não...

Atravessa minha estrada,

atropela-me na contramão!

Na certeza do dever cumprido,

atazana-me numa agonia!

Pra saber se estou ferida,

pressiona-me...

Sem anestesia!

Pacientemente aguardo!

Pois outro remédio não tem!

Dia vai... Outro também!

Para aliviar o meu fardo!

melancolia em dias pardos,
supera-me... Como refém!

Mas se o dia foi...

Nasce outro dia!

Que eu então... Reabilitada,

possa sair do resguardo,

quando souber que a alegria,

no mural deixou um recado...
***
Tênue promessa...

Que de pronto me conquista!

Como um doce à uma criança!

A próxima plantonista...

Que obterá mais credo à fiança,

pelo bem que a mim assista!
No edital...  Saiu na lista!
 
No meu ponto de vista,

ganha os votos de confiança!
 Em não permitir...
Que eu desista!

Por chamar-se... Esperança!
***
         20/03/2008

 

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 20/03/2008
Reeditado em 22/03/2008
Código do texto: T909903
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