DESIGUALDADE, CRUEL REALIDADE

Como é triste se ver o ser humano

Dividido em parcelas desiguais

Para muitos, tudo falta e nada tem

Para poucos, tudo sobra, tem demais

Ao caminhar entre becos e vielas

Nas encostas dos morros, nas favelas

Onde a miséria e a fome atacam multidões

Impera o tráfico de drogas, o vicio e as bebidas

Que ao traficarem e consumirem

Destroem, e devastam tantas vidas

E quem reside ali, passa momentos angustiantes

Além de subir e descer as íngremes serras

Convivem com o terror das infindas guerras

Que é a disputa do domínio entre os traficantes

E a paisagem que se vê daquele alto

É o contraste entre o morro e o asfalto

Enquanto o morro enfrenta sacrifícios

Lá no asfalto as menções e edifícios

Com toda pompa desfrutam a riqueza e o poder

Indiferentes, vêem o morro, e há eles pouco importa

E ignoram sua gente, e nem sequer a suportam

Pois considera o morro um lugar indigno de se viver.

Que engano infeliz e cruel tem esses nobres

Ao pensar que os morros são fracos e tão pobres

Que não devem e nem podem ao menos visitar

Apesar de sofrerem tantas desigualdades

Têm o morro as suas belas qualidades

No seu povo, solidário alegre e popular

Autor: Carlos Alberto de Oliveira Aires

Carpina PE, 26/03/2008

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Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 27/03/2008
Reeditado em 13/09/2009
Código do texto: T918805
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