Era tão bom amar-te...

Ah! Tão gostoso

sentir teu toque,

tuas mãos enlaçavam meu corpo,

sob a blusa,

que ardia de prazer.

Era tão bom amar-te.

E na chuva,

naquele dia,

três corpos molhados,

na rua,

sem endereço certo,

sem formalidades,

simplesmente três corpos molhados

na rua, na chuva.

Era tão bom amar-te.

Tantos momentos.

Tantas saudades.

Canto hoje,

o que passou.

Um dia sem querer,

o amor fugiu.

Não havia mais sentimento.

Só o ódio imperava.

E aí não mais te amei.

Era tão bom amar-te.

Hoje, sem você, de mente

Só de corpo presente,

sinto tua falta.

Talvez o amor

ainda exista

por isto ele insista

a amar-te sem saber que amo,

a amar-te no silêncio, na lacuna

deixada por você, sem saber.

Era tão bom amar-te.

Francilangela Clarindo
Enviado por Francilangela Clarindo em 29/03/2008
Reeditado em 23/03/2010
Código do texto: T921586
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.