ÓRBITA

Estou sempre à beira do precípicio

só tenho como ponte

palavras que me socorrem

Atravesso abismos

sem nenhum intinerário

ainda é literário

tudo que me move

Se me expresso espacial

é porque capto no ar estrelas

e o brilho ainda dói nos olhos

mas a transparência é cada vez maior

Reflito

Espelho

o que te ofusca abrupta mente

é o risco e meu brilho

de poder te tirar da órbita E do óbito

Helena Istiraneopulos
Enviado por Helena Istiraneopulos em 02/04/2008
Código do texto: T927977
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