MANHÃS DE OUTONO


Manhãs de rara beleza outonal.
Contemplo da janela o frescor.
Nos jardins, dança o beija-flor,
baila suavemente o seu festival.

Há quanto tempo eu não via...
Um céu azul tão brilhante assim.
Com o sol despontando alegria...
Parece que sorri alegre para mim.

Passa o tempo e nem dei conta...
A beleza doce da terceira estação,
onde a brisa leve, sopra em vão.

O orvalho cai em tênues contas...
Banhando de luz o meu coração,
que extasiado,transborda de paixão.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 03/04/2008
Reeditado em 03/04/2008
Código do texto: T929977