Coisa estranha

Se esconde pequena menina

Num manto de hostilidade

Por trás da pose ferina

Floresce doce beldade

Seus olhos desviam minha atenção

Seu sorriso me acalma

Duvido do meu coração

Não sei se o que vem, vem da alma

Quantas existem em você?

Qual delas me conquistou?

Num instante, meio sem querer

Meu jeito de lhe olhar mudou

Coisa estranha, a paixão

Nasce como se já existisse

Quente como o verão

Disposta a qualquer tolice

Indefinida e confusa emoção

Falta de tino, saber insensato

Sonho, devaneio, ilusão

Sumo prazer imediato

Por enquanto deixo assim

Vai ver é só falsa impressão

Falo de você só pra mim

Ainda nem começou o verão

16/12/2007