Desejos da Carne

Tardes sem desejos sangrios

Não são tardes verdadeiras

Noites sem pensamentos doentios

São noites conturbadas de pesadelos

Vejo o sangue correr sobre sua face

É não há nada a fazer para reanima-la

O sentimento de ve-la sofrer toma conta de minha alma

E seus olhos... Há se seus olhos falassem

O pecado da carne se torna comum

E meu paladar se acostuma com o gosto amargo da morte

Sua carne já não satisfaz minha fome de animal

Busco então em outros cantos mais alimento para saciar meus desejos

A cada pausa de respiração meu espirito se eleva em completo extase

Observando cada luta pela vida

Me excitando com cada grito de dor

É desta forma que eu sobrevivo

E é assim que minha alma se completa.

GingerN
Enviado por GingerN em 10/04/2008
Código do texto: T940414
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.