BRILHANTE

Pela janela, de um dia... Que ninguém viu.

Dois olhos na mesma direção

Faces diferentes...

Estavam ali olhando... Mas ninguém viu

A distancia do sol

Enquanto ele se despedia...

Alguém se esqueceu deste detalhe... E não viu

Enquanto alguns momentos únicos

Entravam no bolso do horizonte

Muitos com pressa, passaram rapidamente... E não viram

Fraca, amarela quase morta.

Pra nascer branca após algumas horas

Pelo horizonte... Que talvez alguns poucos viram

Do tamanho de um desejo

Com a força de olhares calados

Que esquecidos dos dias que passam... Não viram

Por uma folha que secou, e caiu!!!

Pela página isolada de um dia que virou...

Por algumas pequenas preocupações... Deixaram de ver

Seu reflexo cansado no espelho

O sol dando adeus, pela vidraça...

Amanhã nascerão novamente... E ninguém verá.

...

Diego Navarro
Enviado por Diego Navarro em 04/01/2006
Código do texto: T94151