DESCONTENTAMENTO

O descontentamento de estar-se assim só entristece o homem se d’outro modo não há de sê-lo  o doce sabor de anis.

Imaginar que  tê-lo-ia feito d’outro modo sonegando-me
 reger a sifônica das exéquias triunfais quando ao sublime toque das trombetas de maio t'alma reluzir ao brilhar do sol poente, lúdico convidá-lo-ia para dourar d'amarela alegria quão du vermelho brasa o páramo pálido do alaranjado feliz  o teu coração. 

Porque a tristeza de ser apenas o eu se podemos ser o alegre contentamento do nós?


Se não me ama aceita-me sem te pô-la sob o açoite da ilusão, porém vos peço te rogo que de mim em súplicas não te dês faz.

 
Deixa o amor fraterno viver infindo, deixa-o medrar, florar, florecer e só então teu vício sem viço não mais ousar existir tesão do mundo é que se mude.

SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 01.05.2008.

 

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 01/05/2008
Reeditado em 01/05/2008
Código do texto: T969749
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.