SEM PALAVRAS

SEM PALAVRAS

Sumiram as palavras que

eram poucas,

no pote a água secou

sumiu

A grama não morreu, cresceu

com a luz

acesa,

olhando comigo o mundo

com meus olhos compridos

procurando ver

o que não vejo,

escondido,

que Ferreira Gullar viu com

“O Açúcar” em seu café da

manhã em Ipanema.

E fico tentando enfiar no poema

esse sofá macio

Faz. Parati 12.04.2008