PORTA

Ela abriu-se lentamente

ao sopro do vento e a brisa

entrou sorrateiramente

apagando o candelabro.

O outono se aproxima com sua folhas

que tapetam a alameda

e observo essa casa misteriosa

que tem um quê de magia

quando a porta se abre.

O que tem essa casa?!

E essa porta ser tão especial?!

Exerce um fascínio.......

Vejo vulto

e até ouço melodia

A porta parece que tem vida própria,

é inebriante!

Será que mora alguém com a alma triste?

Alguém esperando alguém que ficou de não voltar?

Porta, abra-se plenamente

a felecidade precisa entrar e fazer moradia.

Porta, porta para vida.

Maria Helena Mendonça Quinhones
Enviado por Maria Helena Mendonça Quinhones em 03/05/2008
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