MATAS! FELIZ ANO NOVO, BRASIL!

MATA

A mata adentro

não mata,

ressuscita por

dentro.

Alterosa ela

montanha,

capina o mato

o lavrador incansável

aos olhos do Todo Poderoso.

Belo Horizonte se descortina,

matas adentro.

Brasil, mera vaidade,

a cidade é mais acima.

Brasil, grande país,

que se esvai por fora,

Capital Juiz de Fora.

Mata Atlântica,

flora e fauna,

cães e castiçais,

guerras e festivais.

Mata adentro...

Capitais... perigo

em Manaus.

Duque de Caxias,

cidade-valente general.

Vanguarda,

Quilombo dos Palmares,

Capital Brasília.

Mata adentro se reveste

em Mato Grosso,

e a mata e a flora adentro...

POEMA BREVE

À Xuxa Meneguel

Longe de mais...

Pedra de sal

pára por aí.

Começa de novo,

abaixa o astral,

levanta de novo,

recupera-se do

mal.

Amanhece de novo,

mas, logo anoitece.

Esconde-se do mal,

começa um ano novo

do século

novo.

Começa o dia-a-dia

na encosta do povo.

É no estandarte

a bandeira do

povo.

Breve

é o soluço.

Sucesso para

a Xuxa!

Bandeira na

mão, progride,

Brasil! pois

com trabalho

na mão!

Presidente, em 2006,

vem e traga alegria a este povo!

FELIZ ANO NOVO, BRASIL!

FERNANDO MEDEIROS

verão de 2006