O último canto
 
No ocaso em que estou
Ensombro minha dor.
Lenta e imaculada
Componho uma sinfonia
E o canto em dó principia.
Numa nota inacabada
Desafino o amor
Para melodiar seu fim,
Onde frios querubins
Assombram um lago triste,
Vazio e impreciso.
Em último compasso,
Qual ermo canto do cisne,
Perdida,
Desfaço-me em adágio.


                                                                 

                                                                                                   Imagem do google.


meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 07/05/2008
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T979778
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