Óleo Constance Marie Charpentier
OBSCURIDADE
A minha insonia sempre mais aumenta
a cada instante, a cada vez que eu penso
que meu futuro é parco, é obscuro.
Eu não vislumbro nada além do muro
que se atravessa pelo meucaminho.
Se ando caio, logo, ali, prostrado.
Sou indigente, não mereço afagos,
prossigo triste pelo chão molhado,
só minha sombra a me acompanhar.
À minha volta ruge a tempestade,
estronde em raios, em silêncio arde
a luz divina que o céu percorre
e, igual a mim, em silêncio morre.
OBSCURIDADE
A minha insonia sempre mais aumenta
a cada instante, a cada vez que eu penso
que meu futuro é parco, é obscuro.
Eu não vislumbro nada além do muro
que se atravessa pelo meucaminho.
Se ando caio, logo, ali, prostrado.
Sou indigente, não mereço afagos,
prossigo triste pelo chão molhado,
só minha sombra a me acompanhar.
À minha volta ruge a tempestade,
estronde em raios, em silêncio arde
a luz divina que o céu percorre
e, igual a mim, em silêncio morre.