CAMINHO DE FLORES
Caminho de pedra por
onde eu ando, arfando
os meus pés no chão.
Solidão absoluta, fria
luta de horrores, medos
e dores que eu engulo
sem fome...
Colheita sem nome, frutos
sem dono, paridos por mim.
Caminho de flores, nem sei
teus odores, nem sei dos
meus pés em relva macia.
Quem sabe algum dia, eu
resolva voltar...