Um sonho

Do nada ali me prendi

Em uns olhos semi verdes pequenos

Talvez pelo brio que fazia

Ou pela loucura que fazemos

O ar leve e uns ares da tarde

Imaginei tua voz bem lindinha

Com um riso lépido pedia

Tua mimosa boquinha à minha

Nos teus braços me perdia e louvava aos céus

Pela candura do teu rosto que era meu

Sabias que o meu e todo resto era teu...

Caminhar no teu corpo me era morada

Um trovão! Despertei-me do devaneio juvenil

Em minha cama não era tarde, mas madrugada.