NÃO DEVIA TER CRIDO...
Quando, em doce sussurro, eu lhe dizia
qu'inda amor, como o meu, ninguém sentira,
você acreditou, mas não devia:
- Era mentira!
Quando afirmei que tudo era verdade
e, sem você, a vida era um tormento,
você pensou haver sinceridade:
- Foi fingimento!
E, quando, finalmente, eu estendia
a minha mão, tremente, sobre o abismo,
na verdade ter crido não devia:
- Era egoísmo!...