Sem fim
Em meu quarto penso,
descanso da labuta do dia
Coração cheio de amargura
Engarrafado de sofrimentos
Procuro nos retratos de antigamente
Uma felicidade nunca vivida
Uma música mal ouvida
Quero distanciar-me do tempo
Mas procuro no passado
como uma contradição
a dor sempre presente
Quero viver um futuro feliz
Mas será?Será isso possível?
Se quando olho no espelho
vejo lágrimas antigas.