A névoa que enobrece e enternece...

Um dia, em que a consumação chegar por fim,

os olhos alegres se nublarem de uma vez,

não devemos ficar tristes, nem talvez

reclamar do que foi prá nós o "não" e o "sim"...

Verá a poesia, sem depender de mim,

os versos no vácuo mudando a sua tez...

Quanto mais vencer a mesquinhez,

Mais audaz será a caminhada, enfim...

E em tudo ficará o porte triunfal

do olhar que foi queimado de paixão...

Que desprendeu as fivelas de todo o mal

E tomou, com ardor, o mundo em sua mão...

A névoa virá tímida, sem pujança...

cobrir os olhos meigos da esperança!

às 13:39 hs do dia 21/05/2009)

Mariza Monica
Enviado por Mariza Monica em 21/05/2008
Reeditado em 21/05/2008
Código do texto: T999148
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