Pontos escuros no firmamento
lento voo que risca o céu claro.

Faros vivos das alvas gaivotas
escoltas firmes na luta pela vida.

Transcritas em sombra e luz,
corpus dançantes em açanhamento.

Ao vento, mergulham no farto mar
manjares carnudos içados por bicos.

Em exóticos bailados da espécie exuberante
diante da imensa solidão da existência.


Quisera ser gaivota 
- um pequeno pontinho 
bailando no teu céu -  
para fartar-me
no que me dá vida:
teu amor.

 
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 14/07/2008
Reeditado em 11/05/2020
Código do texto: T1079983
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