Dança das Carruagens

No dançar das carruagens

Sem esboçar timidez

Surge em azul planeta

Encaminha seu verbo

Brotando compaixões

Freudianas, Insinuantes!

Cantarolando

Canções balzaquianas

Aproxima pássaros

obtem frutos e distribui ensinamentos

No rancho fundo de seu saber

Esculpi sonhos e ardores amigos!

Ao abri seus braços

abraça a natureza

como se eu fosse a natureza

Ao expor seu xale ao vento

Molda suas aspirações

Incisivas, atenuantes!

Em seu paradigma

Escorre contos lusitanos

Encorajando corações e mentes

A lida do presente perfeito

Rumo a aldeia de uvas brancas

No Espiritual, no divino!

Seu lado norte

Atrai células cristalinas

Aprendendo a plantar, a colher

Conhecendo em meu simples filosofar

o que eu denomino como

AMOR AMIGO!