DA JANELA 

Só.. do alto.. da janela de meu quarto, que pouco ilumina
Contemplo a cidade pequenina..pequenina
Engolida pelo véu da noite que termina.
Milhões de estrelinhas riem para o mundo
Espalhadas pela renda do universo profundo.

A lua branca flutua linda e não cai
O frio da noite que termina, se vai.
Surgem matizes no arrebol
Anunciando o nascer do velho sol.


Sob êste infinito belo, cheio de mistério
Com refulgência de um milhão de velas 
Vejo a madrugada surgindo  SERENA.
Em silêncio profundo…. sinto a presença de
DEUS em forma PLENA.