Soprou um vento minuano sem descanso na noite gaúcha...

“Vento Minuano...sopras furioso...sombria sinfonia...melodia de um  lamento.
Tomas meu peito no pulsar do meu sentir afoito.
A busca vã de uma lucidez clara...sempre foi meu intento.
Orquestra de ventos...percebo-te no fremir das janelas.
Sopras impiedoso,sem parada...pareces um presságio...no silêncio denso.
Revolves no meu íntimo meus pesares...um torvelinho.
Compassado na dança frenética das árvores...nesse doído  momento.
Minuano...Vento...deslizas desolado nos acasos e descasos.
Tons imperfeitos carregados de melancolia...meu pensamento.
Vento...Minuano...trazes em ti minha real tristeza.
Tomaste-me inteira...padeço...um tormento.”
KARINNA-julho de 2008.

Karinna
Enviado por Karinna em 06/10/2008
Reeditado em 15/05/2009
Código do texto: T1214732