As trincas do dia, deixam passar
Os primeiros raios de sol
Que iluminam as gotas de orvalho
Derramadas, pela noite descuidada
 
Tudo é quietude e mansidão
Nos bosques onde minha alma reina
Escondida da realidade
Em completo abandono
 
Os lábios mansos da natureza
Dão-me um beijo fraterno
Na minha cama na relva, onde me deito
Absorto, escorro meus dedos
Preguiçosos, na tez da manhã
 
Nos dias largos sinto-me assim,
Seguro sob o olhar do universo
À espera do amor, da vida, sem ansiedades
Sob o manto do céu, na amplidão
Do tempo que não me pertence!

 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 22/01/2009
Reeditado em 02/10/2016
Código do texto: T1399394
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