Eu marcho pra morte, se preciso...

Olhe pra mim. O que você vê?

Meu semblante, nada interessante,

de quem chora, implora por saber

Tal qual amante, do menos importante

Mas que ainda pretende viver.

Diga-me qual caminho seguir

Em qual estrada lhe encontrarei, cansada

De tanto me achar pra depois fugir

Em qual caminho, rua, estrada...

Pra onde eu vou quando sair?

Eu marcho pra morte, se preciso

se é que ainda estou em outro caminho

Marcho pro céu, onde não vejo Narciso

Ou para o inferno, mas vou sorrindo

E quando eu for, pro (teu) sofrimento,

eu aviso.