Quando cheia               
Todos ignora, a doce lua                                 
Cheia de brilhos, no alto
Passeia impunemente                                                                          
Completamente nua   
                             
Na minguante sozinha                   
Machuca-se, se amua                                      
Recolhe-se mais cedo,                                       
No céu se esfria,
Se corta, se estua
 
Na fase crescente          
Reaparece ansiosa   
Camuflada, se encolhe, jejua
Olha furtivamente a terra, 
Dissimula-se
Mansamente
Flutua
 
Quando Nova, a lua
Donzela cheia de desejos
Faz charme, se tatua
Suspira pelo poeta
Sonha, para que este, 
Lhe faça versos
E neles, a possua!
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 12/05/2009
Reeditado em 08/09/2020
Código do texto: T1590659
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