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*Palavra*
Emudece, a falta é o único rumor
Ouve-se seu som no eco, no céu não há calor
Calada, a palavra traz o pensar insensato
E os sons escondidos, furam o breu num desafeto imediato.
Sombrias, as cores acinzentadas coroam um alfabeto impassível
Na poesia, a solidão fria molha memória e desejos invencíveis
Obscura, a Lua outrora prata cobre o verso num olhar
Que sem linguagem, oco de palavras sucumbe ao luar
Silenciosa, a aragem noturna deflora círculos viciosos descabidos
Abreviados na pseudo poesia que silencia os sentidos.
Mudo, o verso carregado de anseio, desaparece...
Enquanto a noite se esvazia de caminhos, a palavra emudece.
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Karinna*
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