O CAMINHO DAS ÁGUAS
Na chuva que cai
Nas nascentes jorrando
Límpida e pura se esvai
Nos vales serpenteando
Rios, cachoeiras e ribeirões
Sinuosos entre as colinas e prados
Nas montanhas entre os grotões
Ou nos açudes alagados
Atravessando áreas poluídas
Ou em vales profundos do deserto
Montanhas geladas ou terras áridas
Continua sempre em rumo certo
E nessa incansável caminhada
No encontro do mar arrebenta
Era pura e mansa, agora é violenta
Era suave e doce, agora é salgada .
JMariaM
NOTA: Como podem perceber, esta poesia não é minha. É de uma pessoa amiga que reluta em publicar no Recanto. Era poeta na sua adolescência e foi com essa pessoa que "peguei gosto" pela arte. Diz, agora, que não guardou escritos daquela época e não sentia motivação para recomeçar. Mas, por insistência minha, acabou por fazer esta e me mandou para apreciação. Divido-a, portanto, com vocês. Não fui autorizado a isso, mas sei que nossa amizade está acima de qualquer mal-entendido que porventura pudesse vir a ocorrer. Além do mais, os comentários serão avaliados pela autoria original, que acompanha minhas publicações e receberá com carinho suas manifestações. É o primeiro de uma série que certamente virá... de preferência na sua própria escrivaninha! Agora que já está motivado, vamos torcer pela sua empolgação...
OBS: Se quiserem acessar direto: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=8025