O CAMINHO DAS ÁGUAS

Na chuva que cai

Nas nascentes jorrando

Límpida e pura se esvai

Nos vales serpenteando

Rios, cachoeiras e ribeirões

Sinuosos entre as colinas e prados

Nas montanhas entre os grotões

Ou nos açudes alagados

Atravessando áreas poluídas

Ou em vales profundos do deserto

Montanhas geladas ou terras áridas

Continua sempre em rumo certo

E nessa incansável caminhada

No encontro do mar arrebenta

Era pura e mansa, agora é violenta

Era suave e doce, agora é salgada .

JMariaM

NOTA: Como podem perceber, esta poesia não é minha. É de uma pessoa amiga que reluta em publicar no Recanto. Era poeta na sua adolescência e foi com essa pessoa que "peguei gosto" pela arte. Diz, agora, que não guardou escritos daquela época e não sentia motivação para recomeçar. Mas, por insistência minha, acabou por fazer esta e me mandou para apreciação. Divido-a, portanto, com vocês. Não fui autorizado a isso, mas sei que nossa amizade está acima de qualquer mal-entendido que porventura pudesse vir a ocorrer. Além do mais, os comentários serão avaliados pela autoria original, que acompanha minhas publicações e receberá com carinho suas manifestações. É o primeiro de uma série que certamente virá... de preferência na sua própria escrivaninha! Agora que já está motivado, vamos torcer pela sua empolgação...

OBS: Se quiserem acessar direto: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=8025

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 15/06/2006
Reeditado em 26/12/2009
Código do texto: T176027
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