A HORTELÃ E A RELVA

Tudo o que resta

é o cheiro da hortelã

a se propagar ao vento.

Nossa lembrança se aviva

a cada manhã de sol,

a cada orvalho nas flores.

Como um mar de sentimentos,

somos levados para lá e para cá,

à espera de chegar ao porto seguro.

No fim da trilha, há um farol

a esboçar sua luz extrema

a uma distância limitada.

E a relva se embala

ao doce empenho do vento,

na essência que exala seu interior.

São Paulo, 18 de agosto de 2009.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 25/08/2009
Código do texto: T1773933
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