Anjo Negro

Que peso suporta minhas costas

Que fado me foi destinado

Aceito, façam tuas apostas

Que em pouco estarei alado

Um anjo negro à procura

Dos coronéis quais juras fiz

Achá-los no inferno, porventura,

E castigá-los como eu quis

Meu peito se infesta agora

De ódio e sede por vingança e

Lhe digo, se espero piora

Pois carcome a tua esperança

Tal peso que suporta minhas costas

Infestado de terrores e desgraça

Descarregarei em vós como resposta

E verei-vos, então, em carcaça!

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 10/09/2009
Reeditado em 10/09/2009
Código do texto: T1802909
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