GRAMA
Do verde forte, cor do molhado
Esperança veste alguns cantos
Céu lá do céu, se ângulo trocado
Chão pros meus pés, tapete d'encanto
Habitada, morada de seres
milhares, centenas. Terrário?
Suporte de vida de uns tantos
Plataforma segura? Nem sei, tu és?
Ou apenas abrigo temporário?
Pois se secas, viras um calvário
Natureza morta só...e bem só
Amarela, triste, seca, inexiste.