Vale da Morte
Queria ter sentido a valsa negra da vida;
ou o rudimento claro do malsão;
a dadiva divina da vida;
o palaústre singelo do urbe da manha;
o amor mais elevado de um lindo ser.
Escorre cinzas de uma manha calma;
imagino um campo de prol e polpa;
linda que frescura saber;
um horizonte lindo de se ver;
de um manto coberto de saber.
Jasmir ao cedro povoam um horizonte lindo;
mas a noite tenrra ainda plaina;
insiste um zelo de amargura;
onde a coruja preveja o voar ao monte;
encontrar a alma cinza da morte.
A febre toma o ar da calada do manto;
galhos quebram o cedro da alvorada;
meu lugar é encontrar a valsa que acorde;
daquela noite que nao chegou ao vale;
nem a morte sabe o quanto vale.
Os orvalhos da imaculada nobre;
que venham ao norte nesta linda morte;
e traga ja nesta manha cinza que outrora;
um ser que clama por odora.