Vale da Morte

Queria ter sentido a valsa negra da vida;

ou o rudimento claro do malsão;

a dadiva divina da vida;

o palaústre singelo do urbe da manha;

o amor mais elevado de um lindo ser.

Escorre cinzas de uma manha calma;

imagino um campo de prol e polpa;

linda que frescura saber;

um horizonte lindo de se ver;

de um manto coberto de saber.

Jasmir ao cedro povoam um horizonte lindo;

mas a noite tenrra ainda plaina;

insiste um zelo de amargura;

onde a coruja preveja o voar ao monte;

encontrar a alma cinza da morte.

A febre toma o ar da calada do manto;

galhos quebram o cedro da alvorada;

meu lugar é encontrar a valsa que acorde;

daquela noite que nao chegou ao vale;

nem a morte sabe o quanto vale.

Os orvalhos da imaculada nobre;

que venham ao norte nesta linda morte;

e traga ja nesta manha cinza que outrora;

um ser que clama por odora.

augusto plen
Enviado por augusto plen em 22/01/2010
Código do texto: T2045642
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.