A BUSCA INADIÁVEL

Às vezes somos estranhos perante nós mesmos;

E em meio a sobras e contrapesos, ignoramos a própria medida;

Seguindo uma rota que nos é oferecida, sendo opúsculos de impostos enredos;

Condenados pelos segredos que calamos ao longo da vida!

Por ser assim a existência se resume numa infinda busca;

A inconsciência ofusca o que a percepção despercebe;

Dizendo não, embora nada negue, amordaçando tudo que aguça;

A primeira face soluça, enquanto a outra lhe bebe!

Assim eu considero sempre que pretendo me entender;

Pois me pergunto o que é viver, mas a resposta me questiona quem eu sou;

Meu eu ainda não me achou e se me olhar talvez não seja quem julgava ser;

E eu tento não enlouquecer até me ver em tudo aquilo que de mim restou!

Porque de outro modo eu haverei de ser somente o que não me reflete;

Pagando um caro e inconsciente frete por essa estrada induzida;

Mesmo que eu vá contra toda torcida, vencendo tudo que me impede;

Preciso saber o que a felicidade me pede, porque só tenho uma vida!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 30/01/2010
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