Entregar-te-ei meu Coração

Embrulhar-te-ei meu coração de presente,

Venceste-me com o teu sorriso sincero,

Jogarei fora a minha armadura de ferro,

Devolveste-me a real felicidade ausente.

Almejar-te-ei como musa inspiradora,

A minha espada guardarei para sempre,

Pois a minha alma encontra-se contente,

Com a tua honrosa atitude consoladora.

Entregar-te-ei todas as riquezas do meu castelo,

As jóias, as pulseiras e os diademas de puro ouro,

As vestes das nobres e os calçados em ornado couro,

Pois conquistaste-me apenas com o teu sorriso sincero.

Admito, meus servos, sucumbi perante tal mulher,

Perante ela baixei a minha guarda, tirei o meu colete,

Atitude que nunca faria perante os bárbaros do oriente,

O amor venceu-me sem derramar uma gota do meu sangue azul,

Abateu-me severamente, estou desprotegido, deixou meu corpo nu,

Agora sou escravo de um forte sentimento. O que me fizeste, Estér?

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 07/08/2006
Reeditado em 19/08/2006
Código do texto: T210836