Contando o Tempo

Quantos segundos terei que ver morrer, sentado

Contando os carros que passam do outro lado da rodovia?

Maldito destino, que colocou-me deste lado

Ao invés de deixar-me guiar por aí

Aliás, maldito de mim que deixei que esse fosse meu destino

Agora o tempo deve caçoar de mim

Oh tempo, que fere meu orgulho

Que esconde meus sorrisos numa esquina qualquer

E no canto do vento, faz coro uníssono:

- Sois sol, sois luz, sois tão previsível

Que sei que amanhã te encontrarei, novamente

Ainda que as nuvens te escondam entre branco e cinza.

Rafael Estevan
Enviado por Rafael Estevan em 01/04/2010
Código do texto: T2171926
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