Realidade

Realidade

(Alex Louzada)

Realidade expoencional

Degrada tudo que vê pelo caminho

Aprisiona os cavaleiros omissos

Degola os que navegam na surpefície

Corta as asas do que estão a emergir

Faz o inteiro repartir

Realça o que for solidão

Realidade brutal sem lacunas

Concreta personificação do ódio

Transfere arquivos, sentimentos, máscaras e reencarnações

Transfere energia positiva, negativa, cibernética

Exporta para depois da soma dividir

Deflaga pesadelos do porvir, para confundir imagens

Faz dos sonhos resquícias miragens

Reflete o não em vez do sim

Realidade aprisonada força bruta

Que troca o sol pela chuva

Desmorona trazendo destruição

Inunda o cérebro e suas ruas

Sem saída fico na sua

E espero outras conexões

Realidade tua máscara não desfila

Ela é como uma ilha perdida

Cercada de tolos e ladrões

Ainda assim na tela despista

Realidade nos dedos gatilha

E atira em nossos corações

Ganha medalha de honra ao mérito

Sobe no pódio do inferno

E os céus congratulam em saudações

Dando a uns o privilégio

A outros o castelo

E pro resto a maldição

Realidade tão cruel sua arte

Que por ser céu nos choca

Ao léu pelo ar coricóta

Pelo mar deriva na imensidão

Faz de Napoleão Bom - na - parte

Realiza a cariação face a face

Nos enterra em desilusão

Realidade dura e crua

Nua intrépida robusta

Tráz a realeza à servidão

Por uma luz que não se vê no fim do túnel

Quando ela se encontra no escuro

Essa luz está em seu coração

Realidade, faça com que eu diante do teu inimigo não caia

Não me deixe cair em cilada

Me conduza por uma boa direção

Para que o rei não desprova meu caminho

E no final as pedras sejam moinhos

E possamos comemorar os atos certos e falhos, dessa peregrinação!

Alex Louzada
Enviado por Alex Louzada em 29/04/2010
Código do texto: T2226874
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