Ou é amor ou nada!

Uma fase se acabou...

Realizações...filhos criados..

Coração solitário ...

O amor se universalizou...

Não existe sussurros no ouvido, gestos, paixão...

Nada à não ser solidão..

A mesma de tantos anos tentando..

Tentar o que não existe...se não for amor ...não adianta..

Do nada o que sobra é nada ...

As noites insones...a saudade do que não existiu..

Não me permiti o amor...

Não me permiti a doação ...os abraços, os beijos ardentes...

Não me permiti a luxúria, os corpos unidos ...

Não me permiti uma oportunidade,

E fico pensando no tudo que não vivi...

Na alegria de amar e ser correspondida...

Família que laço forte é este que nos incultiram?

Que covardia é está que não me permitiu romper os nós...

Nós dos laços que me oprimiram e infelizes nos tornaram...

Vivemos ... deixamos a vida nos levar..

A cortina se fechou, o espetáculo era uma imitação da vida...

Acabou e restou o nada...

Quando era amor o que queria, pedia ...

Deixei passar todas as oportunidades..

Olhei, não ousei ver ...

Sufoquei a libido, a paixão, o romantismo...

O amor ou é ou jamais será ...

Tentar o impossível é se entregar ao sofrimento

E não viver um grande amor...

O tempo passou...

Restou o amor universal ...

O amor incomensurável de quem tem muito para dar..

Para a humanidade...me transformei na

Madre Tereza de Calcutá !

Flor do Córrego
Enviado por Flor do Córrego em 08/05/2010
Reeditado em 10/05/2010
Código do texto: T2245553
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