Vâo-se...

Vão-se...com as mãos entrelaçadas de utopia...

Vão-se em meio às trovoadas,

E nas madrugadas frias...

Essas almas sem par...

Vão-se sem terra deixar...

Sem lucidez...a esbanjar...

Vão-se apenas....

Na falta de um luar...

Que as beije, ternamente

Faz frio, e o tom solene...é o do Mar

Que tranquilo e eufórico...saúda...

O ir-se.

Vão-se...e poucos tristes, são os que percebem

Só os amigos de Deus, choram...

E só os Deuses se preocupam...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 18/05/2010
Código do texto: T2264033
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