Vâo-se...
Vão-se...com as mãos entrelaçadas de utopia...
Vão-se em meio às trovoadas,
E nas madrugadas frias...
Essas almas sem par...
Vão-se sem terra deixar...
Sem lucidez...a esbanjar...
Vão-se apenas....
Na falta de um luar...
Que as beije, ternamente
Faz frio, e o tom solene...é o do Mar
Que tranquilo e eufórico...saúda...
O ir-se.
Vão-se...e poucos tristes, são os que percebem
Só os amigos de Deus, choram...
E só os Deuses se preocupam...