Tarde de chuva

Tarde de chuva

A chuva cai fina e intermitente,

Deixando à tarde fria, as ruas vazias,

Dá-nos um sentimento de abandono,

Dá-nos a necessidade de um aconchego,

Do calor de um abraço e de um corpo conivente.

A chuva cai lentamente

Nas ruas silenciosas,

Nos becos sinistros,

Na boca do lixo,

Nos bares imundos,

Na zona do meretrício,

Nos jardins, nas mansões.

A chuva cai fina e constante,

Deixam as ruas frias, as tardes vazias,

Abandano-nos em nossos sentimentos,

De riqueza, de poder, de valentia,

Só queremos um pouco de humano calor.

A chuva cai lentamente,

Levantando nevoeiros nas esquinas,

Fechando as lojas mais cedo,

Aumentado as filas no lotação,

Vendendo mais conhaque nos bares,

Ilusão, embriaguez, corações vazios.

A chuva cai silenciosamente em minúsculas gotas,

Convida-nos para o aconchego do nosso lar,

Convida nos para nos encontrarmos com nós mesmos,

No nosso coração, na reflexão e no sentimento de amor,

Que jamais deve ser frio e silencioso.

A chuva cai lenta e silenciosa nesta tarde de inverno

Trazendo saudades, muitas saudades de alguém.......................

Techodelogte
Enviado por Techodelogte em 16/07/2010
Código do texto: T2381528
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