A dor é a terceira
há tempos que eles choram,
em suas cavernas, outrora,
em seus escritórios, agora
há tempos que a dor despenca
e a mão contínua e tremula,
jamais segura-a de completo
há tempos que isso machuca
sem se importar com nossas mudanças
sem respeitar nossas esperanças
há tempos que a solução está no ar
mas nos recusamos a sentir o vento
olhar entre as linhas
há tempos que precisamos mudar
ser água em correnteza,
de constante mutação